quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Nosso Hino

Hino do Rio Grande do Sul

Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade

Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo

Mostremos valor constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra

De modelo a toda Terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda Terra




 

Hoje não é qualquer dia, hoje é dia do GAÚCHO

Hoje é dia do gaúcho
Pode esquecer do luxo
Apenas bota e bombacha
Com muita simplicidade
É o campo e a cidade
Festejando com alegria
É raiz, não é mania
É tradição de verdade

Acesso fogo de chão
Fartura de chimarrão
De a pé ou de a cavalo
Que importa é este embalo
Nos levando pra o passado
Não para cantar saudade
Mas orgulho por esse Estado
Que criou homens de verdade

Este é o dia do gaúcho
Que ama a sua terra
Do jeito que ela é
Sem ligar para o que falam
É muito grande o sentimento
Que na minha alma eu trago
Estas vameras de gaita
É amor pelo meu pago

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Catedral

O deserto
Que atravessei
Ninguém me viu passar
Estranha e só
Nem pude ver
Que o céu é maior
Tentei dizer mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar
É deserto
Onde eu te encontrei
Você me viu passar
Correndo só
Nem pude ver
Que o tempo é maior
Olhei pra mim
Me vi assim
Tão perto de chegar
Onde você não está

No silêncio uma catedral
Um templo em mim
Onde eu possa ser imortal
Mas vai existir
Eu sei
Vai ter que existir
Vai resistir nosso lugar
Solidão
Quem pode evitar
Te encontro enfim
Meu coração é secular
Sonha e desagua
Dentro de mim
Amanhã devagar
Me diz Como voltar...

Se eu disser
Que foi por amor
Não vou mentir pra mim
Se eu disser
Deixa pra depois
Não foi sempre assim
Tentei dizer...
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar.


Renato Russo

domingo, 15 de julho de 2012

Fortaleza


Chega um ponto da vida, em que cansamos de ser fortes, em que as forças se esvaem...
Após tantas dificuldades, tantos tropeços, quedas e dor, você cansa de ser forte. E então é sua vez de pedir alento. Felizes daqueles que tem com quem contar neste momento, felizes daqueles que podem abraçar os seus e simplesmente dizer: “Estou aqui”, ou ficar em silencio envolvido pelo aconchego de braços que lhe amam, e poder envolver também. Isso por vezes vale mais que qualquer coisa.

Difícil é passar pela crise, sozinho. Tentar ser forte de novo, mesmo sem forças. Tentar suportar mais uma vez, sem apoio, sem base... Estar longe de tudo que lhe faz bem, sua família, seus amigos. Difícil é saber do sofrimento dos amados e sentir-se impotente, incapaz de ajudar de forma alguma, pois nem ao menos o abraço confortador, o colo, a conversa, ou mesmo o silencio e o olhar de outrora pode oferecer... A distância é suportável, a saudade também, mas por determinado tempo. Difícil é aguentar a distância e a saudade que perduram e parecem aumentar, sufocar e machucar cada vez mais.

Até determinado ponto, se consegue ser forte, mas com o tempo você vai ficando mais sensível e quieto.
As dificuldades aumentam, quando surgem pessoas incapazes de compreender sua dor e seu esforço, incapazes de se colocar em seu lugar, então elas zombam de sua saudade, e do que lhe é importante, ferem fundo... E não satisfeitas seguem remexendo em sua ferida. E seguem em sua desumanidade até te ver cair. Ainda não satisfeitas, fazem questão de pisar e debochar ainda mais. Impossível entender qual prazer estas pessoas sentem ao ver o sofrimento alheio.

De tanto ser forte, chega um dia que cansa, e você perde as forças... Acredite, um dia se cansa de ser forte!
Depois de tantos anos segurando a barra e mostrando-se a fortaleza em pessoa, para que seus queridos pudessem “por pra fora” toda sua dor, e apoiar-se em ti. Depois de tantas dificuldades, problemas, tristezas e mazelas – a vida nunca foi fácil, na verdade sempre foi cheia de adversidades, e a cada dia uma maior – eis que surge o golpe derradeiro, aquele que vem com toda a força, querendo tão somente derrubar e destroçar de vez, o que sustenta todo o mais...

E agora, forças de onde pra suportar mais isso? Onde está a base, e o auxilio... Ou a simples certeza de se ter com quem contar e para quem voltar??

Um ano é muito longo pra quem ama, sofre e não pode estar junto, a solidão fere fundo, e o tempo não poupa...

Apenas um desabafo... um pouco do que fica entalado e tem incomodado...




DSS

quinta-feira, 10 de maio de 2012

ÁGUIA - Visão e Força

Renovando minhas forças...
Hoje decidi relembrar os motivos pelos quais admiro as águias e as tenho como inspiração...
VISÃO E FORÇA!!


Preciso me renovar, para isso, mais uma vez busco no exemplo da águia: Visão e Força. 
Decido ir além, me superar... E acredito que é possível, apesar das dificuldades e sofrimentos...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Enganos e Verdades



"Já me enganei sobre muitas pessoas e também me enganei sobre mim mesma.
Já disse nunca mais e fiz tudo de novo.
Já pensei que fosse pra sempre e nem percebi quando acabou.
Sim, errei muito e erro sempre. Machuco quem não deveria e me decepciono com aqueles que eu mais amo.
Já escrevi e não mandei, já disse te amo quando deveria dizer ‘te quero bem’ e já quis dizer te amo e no lugar disse apenas ‘eu gosto de você’ .
Sei exatamente o que quero fazer daqui a 10 anos, mas não sei que roupa vou colocar amanhã. Não lembro o que comi ontem, mas lembro exatamente de cada palavra de carinho que já ouvi.

Sinto saudade do que não tive, sinto falta até mesmo de quem esta perto de mim. Posso amar sem ser notado, posso morrer de ciúmes e mesmo assim conseguir sorrir. Posso esquecer quem me deixou triste; mas não esqueço jamais de quem me fez feliz".



Desconheço o autor do texto acima, mas concordo com suas palavras, elas refletem minha vida e meus atos também. Acredito que este texto deve descrever muitas pessoas. Eu me identifico muito com tudo isso... 
Quem nunca passou por enganos e desenganos, encontros e desencontros?... Quem conhece a verdade e tem certeza dela? Eu ainda tenho muitas dúvidas e inseguranças... mas já aprendi  muito com a vida...
E por isso, posso complementar o texto com o seguinte:

A verdade, é que muitos sabem quem você é, poucos te conhecem, mas somente os melhores conhecem e entendem sua alma e o que se passa em seu coração. (DSS)




terça-feira, 10 de abril de 2012

Decisões

Decisões, por vezes tão fáceis de ser tomadas, por outras, nos trazem tantas dúvidas e inseguranças.
Mas o pior de tudo é a sensação de ter tomado a decisão errada, uma decisão que mudou a sua vida completamente, uma decisão irreversível. A certeza de que tudo jamais voltará a ser o que era, incomoda. A impressão de ter jogado o melhor pela janela é perturbadora.
Entretanto, esta mesma inquietação nos traz uma nova pergunta, nos exige uma nova decisão: e agora? O que é o melhor a fazer? Continuar tentando, resistir um pouco mais (como diz minha melhor amiga), ou retornar e tentar retomar do ponto em que se parou (sabendo que isto, na realidade, é praticamente impossível), qual é o melhor caminho? E se novamente errar?
Neste momento, a emoção grita para que retorne e tente, enquanto a razão diz: resista um pouco mais, pode ser apenas uma impressão errada, uma visão distorcida da situação, de tempo ao tempo. E então, se recorda que esta decisão que hoje causa tanta inquietude foi tomada de ímpeto e pela emoção. Destarte, para quem sempre foi extremamente racional, parece que se chega a uma conclusão plausível, seguir novamente a razão. Contudo mesmo assim, a confusão persiste e abespinha.




(Daiane de Souza Santos)


Profissão Economista...

Para conhecimento



Para conhecimento...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Os Gaúchos por Arnaldo Jabor


O Rio Grande do Sul é como aquele filho que sai muito diferente do resto da família. A gente gosta, mas estranha. O Rio Grande do Sul entrou tarde no mapa do Brasil . Até o começo do século XIX, espanhóis e portugueses ainda se esfolavam para saber quem era o dono da terra gaúcha. Talvez por ter chegado depois, o Estado ficou com um jeito diferente de ser.
Começa que diverge no clima: um Brasil onde faz frio e venta, com pinheiros em vez de coqueiros, é tão fora do padrão quanto um Canadá que fosse à praia. Depois, tem a mania de tocar sanfona, que lá no RS chamam de gaita, e de tomar mate em vez de café. Mas o mais original de tudo é a personalidade forte do gaúcho. A gente rigorosa do sul não sabe nada do riso fácil e da fala mansa dos brasileiros do litoral, como cariocas e baianos. Em lugar do calorzinho da praia, o gaúcho tem o vazio e o silêncio do pampa, que precisou ser conquistado à unha dos espanhóis.
Há quem interprete que foi o desamparo diante desses abismos horizontais de espaço que gerou, como reação, o famoso temperamento belicoso dos sulinos.
É uma teoria - mas conta com o precioso aval de um certo Analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Veríssimo que recebia seus pacientes de bombacha e esporas, berrando: "Mas que frescura é essa de neurose, tchê?"
Todo gaúcho ama sua terra acima de tudo e está sempre a postos para defendê- la. Mesmo que tenha de pagar o preço em sangue e luta.
Gaúcho que se preze já nasce montado no bagual (cavalo bravo). E, antes de trocar os dentes de leite, já é especialista em dar tiros de laço. Ou seja, saber laçar novilhos à moda gaúcha, que é diferente da jeito americano, porque laço é de couro trançado em vez de corda, e o tamanho da laçada, ou armada, é bem maior, com oito metros de diâmetro, em vez de dois ou três.
Mas por baixo do poncho bate um coração capaz de se emocionar até as lágrimas em uma reunião de um Centro de Tradições Gaúchas, o CTG, criados para preservar os usos e costumes locais.
Neles, os durões se derretem: cantam, dançam e até declamam versinhos em honra da garrucha, da erva-mate e outros gauchismos. Um dos poemas prediletos é "Chimarrão", do tradicionalista Glauco Saraiva, que tem estrofes como: "E a cuia, seio moreno/que passa de mão em mão/traduz no meu chimarrão/a velha hospitalidade da gente do meu rincão." (bem, tirando o machismo do seio moreno, passando de mão em mão, até que é bonito).
Esse regionalismo exacerbado costuma criar problemas de imagem para os gaúchos, sempre acusados de se sentir superiores ao resto do País.
Não é verdade - mas poderia ser, a julgar por alguns dados e estatísticas.
O Rio Grande do Sul é possuidor do melhor índice de desenvolvimento humano do Brasil, de acordo com a ONU, do menor índice de analfabetismo do País, segundo o IBGE e o da população mais longeva da América Latina, (tendo Veranópolis a terceira cidade do mundo em longevidade), segundo a Organização Mundial da Saúde. E ainda tem as mulheres mais bonitas do País, segundo a Agência Ford Models (eu já sabia!!! rss).
Além do gaúcho, chamado de "machista", qual outro povo que valoriza a mulher a ponto de chamá-la de prenda (que quer dizer algo de muito valor)?


Macanudo, tchê. Ou, como se diz em outra praças: "legal às pampas", uma expressão que, por sinal, veio de lá.
Aos meus amigos gaúchos e não gaúchos, um forte abraço!




domingo, 1 de abril de 2012

ECONOMISTA por Everaldo Leite



O economista precisa ser um estrangeiro olhando para o seu próprio país, cada vez que necessita analisar friamente a conjuntura nacional ou determinados fenômenos em um específico setor. O economista, portanto, deve ser um consultor pragmático de feições gélidas, apontando, às vezes, saídas impopulares. Talvez por isso, por uma questão de aparência e não de essência, seja o mais incompreendido dos profissionais e muitas vezes, seja apontado como “maldito” pela sociedade, por empresários e por muitos políticos. Para eles, o economista é um chato.

O economista já foi acusado de dar seis soluções distintas para um mesmo problema, sendo que cada uma levaria a seis efeitos diretos diferentes, e outros seis colaterais. Já foi acusado, também, por Thomas Carlyle, de ser o arauto de uma ciência sombria, pois está sempre envolvido em assuntos funestos, e é mesmo fácil ligar a sua figura a coisas negativas como crise, inflação, recessão, depressão, quebradeira etc. Inclusive, não seria insensato, hoje, se medir a qualidade de vida de um país pelo tanto de vezes que o nome de um economista é pronunciado nos jornais. Um tipo de índice que prognosticaria: quanto mais se entrevista economistas, pior está o país. Agourento, o economista é tido como uma figura sinistra.

O economista já foi julgado e condenado mil vezes mil vezes por causa de algum plano malfadado ou pelo “simples” motivo de ter mandado confiscar algumas poupanças. Ele é apontado, não raramente, como defensor de políticas econômicas restritivas ou como protetor dos fortes e “opressores” capitalistas. Diz-se pelo mundo que o economista não pensa no social. Que não está aberto para negociação com os movimentos sociais. Que não liga para o meio-ambiente, onde sobrevivem felizes os micos-leões-dourados, as baleias-jubarte e os índios caiapós. Que o economista está sempre pessimista frente às novidades que ferem a sua ortodoxia. Que o economista é um desumano.

Aos cinquenta e oito anos de profissão, e duzentos e cinquenta de ciência, o economista ainda não aprendeu a ser benevolente frente a tanta ingratidão. Ainda bem. Deixada às moscas, a sociedade já teria sucumbido às mais intensas guerras e ao espírito irracional do “é meu!”. Sim, porque é o economista que mostra que, face à escassez de recursos, as escolhas são difíceis, que existem oportunidades e seus respectivos custos. É o economista que apresenta à sociedade, aos empresários e aos políticos a ideia mais racional de suas escolhas, que não se resume em suas preferências – que levaria à conflagração brutal –, mas também, e especialmente, em suas restrições orçamentárias. O economista, na verdade, é a virtude e a sociedade sem ele, como diria Nietzsche, seria “a calamidade”.

Pode-se dizer que o economista, como naquela música do Cazuza, vai sobrevivendo, sem um arranhão, da caridade de quem lhe detesta. Isso porque ele é obrigado a lembrar todos os dias ao seu empregador – seja governo ou empresa – que o mundo não flui em leite e mel. Sociólogos podem dizer “coitadinhos dos pobres”, juristas podem indagar “cadê o direito dos pobres” e historiadores podem exclamar “os pobres se dão mal na luta de classes, são oprimidos”. Mas o economista não, ele precisa formular mecanismos, dentro do sistema e da democracia, para que a distribuição de renda seja melhorada e para que haja maiores oportunidades de ascensão. O economista tem que medir o uso dos quatro elementos da natureza, equacionando-os ao uso do capital e da mão de obra, e ainda, por fim, tem que medir o impacto disso micro e macroeconomicamente. Ufa!

E dizem que o economista é desumano. Desumana é a inflação, o maior imposto que o pobre poderia pagar pelo seu alimento, pois disso não há contrapartida, somente corrosão do poder de compra do seu salário. É bom lembrar como, nos anos 1990 – depois de uma década perdida, envolta em crise fiscal, com dívida externa na hora da morte e super-ultra-mega-inflação –, uns economistas planejaram e ajudaram a implantar um bem-sucedido plano de estabilização que até hoje mantém as bases do sistema brasileiro. Ruim é escutar, hoje, o cancã cantar: “mas esses economistas só pensam em estabilidade?”. Pior é ver o economista, que poderia ficar indiferente à vozearia, responder: “não, meu filho, pensamos nos ganhos e nas perdas da sociedade!”. A profissão do economista não é a de ser mãe, mas, mesmo assim, ele padece no paraíso.

Sair da armadilha de uma inflação super-indexada e, ao mesmo tempo, instituir um plano de estabilização monetária, é somente um dos exemplos clássicos da importância do economista para a sociedade. O economista calcula tudo e sua formação filosófica, ética, matemática, teórica e trans-disciplinar, o coloca em situação privilegiada entre os outros profissionais, podendo flexibilizar-se entre a consultoria e auditoria de empresas e a tecnoburocracia do setor público, podendo também se especializar em projetos de viabilidade econômico-financeira e ministrar aulas e pesquisas nas faculdades. Além do quê, sua fertilidade de ideias ganha dimensões práticas muito mais sofisticadas e avançadas que a materialidade das teorias conservadoras dos administradores-robozinhos. Não preciso dizer, o economista é um provocador. 

Por fim, o economista ainda tem tempo para escrever sobre suas experiências e seus sutis pensamentos, transmitindo informações importantes a outros economistas e outros interessados, quando poderia estar escrevendo seu testamento (já que tantos querem matá-lo). E, pelos bares e becos, afirmam ainda que ele é um pessimista. Que nada, o economista, como está sempre em busca de soluções para as incongruências do sistema, dos setores e das organizações, se mostra um otimista em relação ao futuro da sociedade e ao próprio futuro.  Ele sabe que é insubstituível como profissional e, está cada vez mais claro, como pensador desta área das ciências sociais. Na verdade, o economista não se acha, ele é.



quarta-feira, 14 de março de 2012

In Meinem Leben


In meinem Leben bin ich oft geflogen
Bin ich tief gefallen und manchmal auch ertrunken
Ich hab gewonnen und ich hab verloren
Und ich bin gestorben und wieder neu geboren
Ich hab gegeben und ich hab genommen
Und wir haben uns gefunden und wir sind so weit gekommen
Ich bin mir nah und immer wieder fremd
Das hat was von allein sein
Und dass mich keiner kennt
Ich will nicht arm sein und Geld macht mich nicht reich
Manchmal ist Leben schwer und meistens find’ ich’s leicht
Ich hab geweint und ich hab gelacht
Und endlich rausgefunden, was mich schöner macht
Ich hab getrunken und ich hab geraucht
Und ich habe meine Kräfte komplett aufgebraucht
Und ich wieder auf die Beine komme, ist immer wieder Leben
Ist immer wieder Sonne
Und hier bist du, hältst meine Hand und lachst
Weil du mich besser kennst als ich
Ich bin verliebt in dich, mein Leben
Will ich mir nicht vorstellen ohne dich
In meinem Leben bin ich oft geflogen
Ich hab auch schon gelogen und dich und mich betrogen
Ich hab geliebt und war davon betrunken
Ich flog hinauf zum Himmel und bin ganz tief gesunken
Ich lass mich hängen und steh dann wieder auf
Ich leb so gesund und Drogen nehm ich auch
Ich zähl die Jahre und ich zähl sie nicht
Ich steh im Dunkeln und ich mag das Licht
Und hier bist du, hältst meine Hand und lachst
Weil du mich besser kennst als ich
Ich bin verliebt in dich, mein Leben
Will ich mir nicht vorstellen ohne dich
Ich liebe manche Menschen und manche lieben mich
Und die, die mich nicht lieben, die vermiss ich nicht
Ich liebe meine Kinder und ich liebe dich
Und manchmal fühl ich gar nichts, dann fühl ich nicht mal mich
Ich wünsch mir Frieden und Gelassenheit
Ein Herz, das immer warm ist
Ich bin noch nicht so weit, und Freiheit tut mir gut
Ich tu mir manchmal weh, ich fühl mich stark
Auch wenn ich gerade nicht so gerade steh
Meine Angst vorm Sterben verwandelt sich in Luft
Löst sich langsam auf, weil mich das Leben ruft
Ich bin verliebt in dich, mein Leben
Will ich mir nicht vorstellen ohne dich
Mit dir will ich weiter und ich folge dir
Und du nimmst immer auch von mir
Ich bin verliebt in dieses Leben und ich
Bleib nochmal so lange hier bei dir

Nena

Perfect



Hey, Dad, look at me
Think back, and talk to me
Did I grow up according to plan?
And do you think I'm wasting my time
Doing things I want to do?
But it hurts when you disapproved all along
And now I try hard to make it
I just want to make you proud
I'm never gonna be good enough for
You can't pretend that I'm alright
And you can't change me


'Cause we lost it all
Nothin' lasts forever
I'm sorry I can't be perfect
Now it's just too late
And we can't go back
I'm sorry I can't be perfect

I try not to think
About the pain I feel inside
Did you know you used to be my hero?
All the days you spent with me
Now seem so far away
And it feels like you don't care any more
And now I try hard to make it
I just want to make you proud
I'm never gonna be good enough for you 
I can't stand another fight
And nothing's all right

'Cause we lost it all
And nothin' lasts forever
I'm sorry I can't be perfect
Now it's just too late
And we can't go back
I'm sorry I can't be perfect

Nothing's gonna change the things that you said
And nothing's gonna make this right again
Please don't turn your back
I can't believe it's hard just to talk to you
But you don't understand 


Simple Plan